Todas as cidades têm o direito inalienável a esse palco. O palco onde mostram o que fazem e onde podem ver o que as apaixona. Um teatro municipal é aquele em que toda a cidade tem uma boa razão para se sentar na plateia e conhece alguém que se mostrou em palco.
Um Teatro Municipal tem de ser confuso, complexo e complicado, porque as cidades são confusas, complexas e complicadas. Tem de ter palco para a criação profissional da cidade e para os saraus das escolas, tem de acolher a música experimental e o teatro das estrelas de novela, tem de ter o melhor do bairro e o melhor do mundo. E tem de correr o risco de às vezes dar palco ao que é muito mau para não cometer o erro de fechar a porta ao que é muito bom.
Um Teatro Municipal tem de ser um espaço do direito público da cidade à cultura. O resto são tretas. Quando está a funcionar mal é preciso a coragem de o pôr a funcionar bem. Não se vende e assobia para o lado à espera que ninguém dê por nada.
O direito público à cultura dá muito trabalho. É muito complicado isto de vivermos todos juntos, uns com os outros, a negociar o espaço, o gosto, o futuro. Não basta desenhar umas belas linhas grossas num papel e repetir que assim é que era bonito. É mesmo preciso conversar, discutir, ceder, convencer, ganhar e perder todos os dias.
Um Teatro Municipal tem de ser confuso, complexo e complicado, porque as cidades são confusas, complexas e complicadas. Tem de ter palco para a criação profissional da cidade e para os saraus das escolas, tem de acolher a música experimental e o teatro das estrelas de novela, tem de ter o melhor do bairro e o melhor do mundo. E tem de correr o risco de às vezes dar palco ao que é muito mau para não cometer o erro de fechar a porta ao que é muito bom.
Um Teatro Municipal tem de ser um espaço do direito público da cidade à cultura. O resto são tretas. Quando está a funcionar mal é preciso a coragem de o pôr a funcionar bem. Não se vende e assobia para o lado à espera que ninguém dê por nada.
O direito público à cultura dá muito trabalho. É muito complicado isto de vivermos todos juntos, uns com os outros, a negociar o espaço, o gosto, o futuro. Não basta desenhar umas belas linhas grossas num papel e repetir que assim é que era bonito. É mesmo preciso conversar, discutir, ceder, convencer, ganhar e perder todos os dias.
1 comentário:
Nã'é nada...
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