27 junho 2008

olhar para nada: route 66


A propósito da viagem ao passado de hoje no Público:
há três anos percorremos a route 66 (ou bocados da route 66 e bastante interstate). Amigos americanos perguntavam: "Vão mesmo por Texas e Oklahoma? Porquê? Lá não há nada!" Por isso mesmo.

15 junho 2008

Os "Muna" estreiam esta semana

Começámos há seis anos (!) a brincar sobre o negro e o divertido do fantástico. À medida que o número de crianças nas nossas vidas ia aumentando, o fascínio pela zona limite que apaixona crianças pequenas e adultos também aumentou. Depois de muitas voltas, chegámos às geografias de sonho de "Muna"; um para a infância, outro para adultos. Mais uma vez, sem saber bem como, o conteúdo obrigou a uma forma inusitada (ou terá sido a forma o que nos atraiu desde o início?). Temos um universo e dois registos, na prática dois espectáculos autónomos que em conjunto formam um outro objecto.

14 junho 2008

O Metro do Porto, que uso todos os dias

e mudou o meu quotidiano para melhor, foi premiado. Que bom!
O Metro é fiável, seguro, bonito e rápido. Tem bons acessos para todos, as estações estão bem localizadas e as composições passam com muita frequência. Mas tem alguns mas...

1. os bancos das estações são em granito polido... lindos, mas gelados

2. as estações de superfície são discretas... não interrompem a linha do olhar, mas não protegem da chuva

3. os números dos cais estão escritos a traço fino e em cinza sobre placas de metal... elegantes, mas inacessíveis a míopes

4. há várias estações terminais com nomes parecidos... serão fiéis aos nomes originais dos lugares, mas complicam a vida de quem está menos atento

5. as estações são sóbrias e sem poluição visual... para alguns pode ser relaxante, mas não há indicação de saída para monumentos ou outros locais de referência da cidade nem lugar para divulgar a vida cultural da cidade

6. não se chega de Metro a Serralves, ao Parque da Cidade ou ao mar (o Porto é uma cidade com um museu de arte contemporânea de referência, tem um único parque de grande dimensão e tem mar! Mas não é fácil lá chegar...)

04 junho 2008

Obama


Podemos sofrer sempre com tudo o que pode vir a acontecer. Podemos amargar continuamente porque a perfeição nunca mais nos cai no colo. Ou podemos ficar verdadeiramente entusiasmados quando vemos história a ser feita, daquela que tem muito muito muito de bom. Mesmo que não tenha tudo.
Ontem deitei-me mais tarde do que devia. Não são só as guerras que podemos ver em directo. Felizmente!

imagem tirada da BBC

02 junho 2008

Pela abertura de um pólo da Cinemateca no Porto

ABAIXO-ASSINADO A FAVOR DA ABERTURA DE PÓLO DA CINEMATECA NA CIDADE DO PORTO

"A cidade do Porto sofre de vários e complexos problemas na área da cultura, como é do conhecimento geral. No entanto, esta situação não é generalizável a todo o país. Efectivamente, Lisboa continua a usufruir de forma centralizada dos serviços de certas instituições culturais que deveriam fazer jus ao seu âmbito nacional, como, por exemplo, a Cinemateca Portuguesa, um organismo público suportado pelos contribuintes a nível nacional.

No Porto, é de grande interesse público a criação de uma extensão da Cinemateca, o que permitiria acabar com a carência de exibição cinematográfica sentida na cidade, ao nível da produção anterior à década de 90...."



Assinem em: http://www.petitiononline.com/Circuito/petition.html

....e passem palavra!

Não é este o texto que eu escreveria sobre a necessidade de um pólo da Cinemateca no Porto. Mas o mais relevante é mesmo exigi-lo. E portanto, assinei e aqui estou a passar palavra.

Adenda: O Nuno tem razão. O que é preciso é que a Cinemateca se "descentralize" e não que tenha um pólo no Porto. Esperemos que o abaixo-assinado sirva, pelo menos, para discutir o funcionamento da Cinemateca e pôr em causa o seu funcionamento actual.