29 setembro 2009

Bloggar a Cidade com João Teixeira Lopes

Hoje às 22h na Cooperativa Gesto (R.Cândido dos Reis, 64- Porto) debate com bloggers da cidade.

Presenças de A Baixa do Porto, Os Meus Apontamentos, Renovar o Porto, SSRU (em off), O Verde e o Cinzento, A Quinta Cidade.

Com João Teixeira Lopes e moderação de Paula Sequeiros.

Iniciativa do Bloco de Esquerda / Porto.

26 setembro 2009

De volta ao trabalho de sempre e cheia de saudades

Hoje vou estar na EMAAG entre as 15h e as 16h30. É o dia aberto da escola onde o Visões Úteis começará em breve a colaborar em cursos de teatro.

Levo comigo o "Vamos à caça do urso" e espero a companhia de crianças a partir dos 3 anos para contarmos todos histórias com o corpo todo.

Entretanto, e também hoje, o Visões Úteis apresenta "O Contrabaixo" de Patrick Suuskind no "1001 músicos" no CCB. Dia 30 o Pedro e o João também vão estar com este espectáculo na Guarda.

a imagem é do Visões Úteis

24 setembro 2009

E amanhã... Coliseu do Porto 21h

Comício final de campanha.

Intervenções de Francisco Louçã, João Semedo, João Teixeira Lopes, Catarina Martins e José Soeiro.

Música com os F.R.I.C.S.

11 setembro 2009

Campanha - abertura no Porto

Amanhã às 11h, o Bloco de Esquerda arranca a campanha no Distrito do Porto com uma acção na Praça da Batalha / Porto.

serviços públicos: condição de democracia

O programa é curto, mas variado: novo circo, stencil e intervenção de João Semedo.

03 setembro 2009

Direitos contra Direitos

É já no domingo, dia 6 de Setembro, a partir das 14h30, na ACE.
Uma iniciativa dos deputados europeus do Bloco de Esquerda

Podemos imaginar um mundo sem copyright? Quem faz downloads piratas é criminoso? E se não é, como podem os criadores e intérpretes sobreviver sem direitos de autor? A indústria fonográfica está condenada a desaparecer? A propriedade intelectual é um direito ou é um roubo? E a partilha, estará a transformar-se num negócio? Está a criar-se uma geração de consumidores de cultura ou de consumistas culturais?

E as patentes protegem a investigação? Os cientistas precisam delas? A ciência desenvolve-se pela competição ou pela cooperação aberta? Quais os limites das patentes em contexto de criação financiada por dinheiros públicos? E o software livre representa que alternativa? Se falamos, por exemplo, do combate à SIDA e a outras doenças endémicas, o direito das patentes pode bloquear o direito à vida?

Nestes domínios, precisamos de uma política de padrão único ou de políticas diferenciadas? Onde estão as fronteiras? Entre o uso comercial e o uso não-comercial dos bens? Entre o financiamento público e o financiamento privado?

A Esquerda ainda não encontrou respostas satisfatórias para todos estes problemas que colocam direitos contra direitos. Este é, portanto, um debate sobre direitos e liberdades civis. É um debate sobre liberdade de criação e direitos de circulação na sociedade de informação. É um debate sobre propriedade.

Programa e outros aqui.

02 setembro 2009

ainda marginais

Na segunda feira, encerrou-se o ciclo legislativo da completa desilusão de todos os trabalhadores das artes. Foi promulgado o novo diploma do regime contributivo para a segurança social. Um regime que mais uma vez exclui os intermitentes do espectáculo e do audiovisual.

O estatuto dos trabalhadores do espectáculo e do audiovisual foi uma promessa eleitoral e constava do programa do governo. Quatro anos passaram e tudo está praticamente na mesma. Ou melhor, os empregadores estão mais protegidos, os trabalhadores nem por isso...

Um único diploma foi aprovado para regulamentar o exercício profissional das artes do espectáculo e do audiovisual: o regime de contrato que permite ao empregador fazer contratos sucessivos a prazo e de curta, e muito curta, duração. Um diploma que nada traz aos trabalhadores e que desconhece a realidade.

A única regulamentação em 4 anos de governo PS exclui a maior parte das profissionais do espectáculo e audiovisual, nomeadamente as profissões ditas tecnico-criativas, não mexeu no regime fiscal obsoleto e complexo que permite situações de cobranças de IVA indevidas como as que se tentaram ainda este ano, permite a precarização dos vínculos laborais e não conhece a intermitência que marca todo o sector.

Quando o regime de contrato foi aprovado, o governo justificou a omissão relativa à protecção social dos trabalhadores com a preparação de um novo regime para a segurança social que iria englobar os trabalhadores do espectáculo e do audiovisual. O diploma aí está. E tudo o que nos diz é que mais uma promessa foi quebrada.

Publicado hoje no esquerda.net