30 outubro 2006

Cinco anos Rio abaixo

Cinco anos Rio abaixo e o Porto chegou à Madeira. Temos o nosso Alberto João Jardim. Um presidente de Câmara autoritário e autista que não percebe nada de democracia.

Rui Rio abafa o Porto com a sua contabilidade de merceeiro. Mata qualquer hipótese de desenvolvimento. Acusa tudo e todos de excesso de preguiça e falta de civismo. E ao mesmo tempo estrangula a actividade cultural, envergonha-se dela, como se formação e auto-estima fossem o maiores inimigos da cidade.

O Porto é uma cidade cada vez mais pequena, deserta e infeliz. O que é grave não só para o Porto mas para todo o país. O Porto tinha a obrigação de ser realmente a segunda cidade de Portugal. De se afirmar como um motor de desenvolvimento importante numa região que continua a divergir do resto da Europa. Com o Porto fraco acentuam-se a macrocelafia e a pobreza nacionais.

Rui Rio comporta-se como um energúmeno. É um energúmeno. Como não acredito em demónios, não é essa a definição que procuro. Afirmo sim que é boçal, ignorante e dado a desatinos.

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texto escrito a posteriori com base na minha participação num fórum da TSF

15 outubro 2006

Stockmann


Um iraquiano residente em Helsínquia é parado num aeroporto Londrino porque desconfiam da credibilidade do seu passaporte finlandês. Para poder prosseguir a viagem tem de responder à pergunta: Quais são os maiores armazéns comerciais da Finlândia?

Abel Abidin realizou "Crazy Days", um filme sobre o contraste entre os quotidianos Iraquiano e Finlândes com nome de saldos no Stockmann.

08 outubro 2006

Terra de ninguém

Salada de alface, queijo feta, frango com caril, pimentos e cogumelos assados, arroz branco, sandes de mozarela e tomate. Água, café e chá. Tudo servido com inglês de aeroporto. São as delícias dos congressos internacionais...

03 outubro 2006

Guarda Serôdio

O meu telemóvel avariou. A reparação vai apagar todos os dados que eu lá tinha armazenado. Consegui salvar os contactos. E tenho outras imagens da praia no inverno e do repolho com cara de reguila. É certo que tenho pena de perder a imagem da produtora de cabelos ao vento no local das filmagens ou do descanso nos degraus de um cenário que parecia mesmo uma espera num aeroporto. Mas o que é insubstituível é a minha fotografia ao lado do Guarda Serôdio. Estou amuada.

P.S. - roubei esta imagem em http://www.patanisca.com/halloffame. Aqui ficam o pedido de desculpas e o agradecimento.