Para lá da estrada, depois do túnel de mato e do casarão abandonado, um pátio de cimento com grades à volta. Gatos por todo o lado. Bate o sol. Ao fundo um tanque. Roupa estendida.
"Querem ver a casa?"
São duas divisões escuras. Lá dentro o cheiro é quase insuportável. Encostada a uma parede fica a banca e algo que pode ser um fogão. Do outro lado, a mesa. Tudo limpo, arrumado. Não há louça suja, não há lixo. Ao lado fica o quarto. A cama feita, a roupa dobrada em cima de uma arca. No chão limpo um bacio com tampa de sanita. Na parede uma mancha imensa de bolor. A humidade engole a casa. Mesmo no centro, o contador da luz.
"Querem ver a casa?"
São duas divisões escuras. Lá dentro o cheiro é quase insuportável. Encostada a uma parede fica a banca e algo que pode ser um fogão. Do outro lado, a mesa. Tudo limpo, arrumado. Não há louça suja, não há lixo. Ao lado fica o quarto. A cama feita, a roupa dobrada em cima de uma arca. No chão limpo um bacio com tampa de sanita. Na parede uma mancha imensa de bolor. A humidade engole a casa. Mesmo no centro, o contador da luz.
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