13 fevereiro 2008

o roubo dos sete anões

Entraram os sete no prédio. Um prédio de sete andares.
O Atchim chegou ao 1º andar e entre dois espirros desmontou a fechadura. O Mestre dedicou-se ao 2º andar e serrou com perfeição uma das almofadas da porta. O Dunga fez dois buracos nas duas fechaduras do 3º andar. O Dengoso foi entrando no 4º andar como se nada fosse. O Zangado ficou com o 5º andar e partiu a porta com um maço. O Soneca foi de elevador até ao 6º andar. A porta não abriu e ele adormeceu lá dentro. O Feliz subiu até ao 7º e encontrou a porta no trinco. Entrou, carregou os computadores e telefones portáteis e deliciou-se com o recheio do frigorífico. Ao descer acordou o Soneca.

Até ver esta é a explicação mais plausível para um assalto da noite passada. Os ladrões entraram em todos os andares, excepto no 6º. A sede do Visões Úteis. Aceitam-se outras versões.

A propósito, ou talvez não, hoje no Público li que as rendas dos escritórios no Porto tem tido aumentos comparáveis com os de Londres. Mais um mistério, ou mais um sinal de uma cidade de muros e fossos? Como a deste map from memory?


3 comentários:

dactilografo disse...

isso do aumento das rendas é um sinal claro de que o meu colega arlindo está a fazer um bom trabalho na SRU.
bem hajam!

dactilografo disse...

e ainda ninguém vos apontou como suspeitos?

catarina disse...

estamos à espera disso
até porque no início da noite dois sujeitos com ar suspeito foram ao nosso escritório carregar caixas de material de som e informático