A construção no Parque da Cidade, inadmissível em 2002, vai para a frente.
"Para cumprir a promessa que fez aos portuenses, de não autorizar construções no Parque durante os próximos quatro anos, Rui Rio vai ter que pagar a peso de ouro as respectivas indemnizações ao consórcio imobiliário liderado pela Imoloc. Que agora tem luz verde para arrancar com o projecto habitacional e comercial numa zona de superluxo, de um lado a Avenida da Boavista, do outro a Circunvalação."
Notícia de O Comércio do Porto em 5 de Janeiro de 2002, assinada pela jornalista Florbela Guedes, actual responsável pelo Gabinete de Comunicação da Câmara do Porto
[...] este negócio tem a vantagem de colocar um ponto final numa série de processos que dificilmente a autarquia venceria. Mas não deixa de motivar algumas interrogações. Era necessário tanto tempo para solucionar este litígio? E caso a solução tivesse sido encontrada há mais tempo, não é legítimo pensar que a solução teria sido mais económica para os cofres do município? Rui Rio está muito mais empenhado em fazer passar a ideia de que o empreendimento que viabilizou para os terrenos a sul do parque não se encontram no seu interior e sim no seu exterior. Não foram os limites do parque que foram alterados. O presidente de câmara limitou-se foi a aceitá-los para poder chegar a um acordo sem o ónus de ter permitido algo contra o qual sempre esteve.
Como o Sr. diz que é sério com cara séria temos de acreditar que é. Ou não?
Como sempre, graças à Baixa do Porto
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