
28 fevereiro 2009
Fizemos as malas, mas deixámos lastro

Faz dez anos o único partido político com que discordo
Parabéns Bloco!
17 fevereiro 2009
Bom trabalho e boa sorte
É uma boa escolha (é um dia atípico no Ministério da Cultura?), e uma transição que se compreende. Eu não conheço pessoalmente o Nuno Carinhas, mas conheço o trabalho. Sei que é bom no que faz, sei que conhece o Porto, sei que sabe os dias difíceis que vivemos. E aceitou o cargo; isso é uma boa notícia.
14 fevereiro 2009
Dúvidas
Os senhores importantes e sérios que não viram, ou viram e não disseram a ninguém, que a crise vinha aí, agora explicam-nos a duração e intensidade da crise e indicam o caminho a seguir. E nós, como sabemos que toda a gente merece uma segunda oportunidade, acreditamos. É isso?
Dizem-me que o que falhou em tudo isto não foi a doutrina, foram as pessoas. Vamos portanto continuar com a mesma doutrina, que é boa, e com as mesmas pessoas, que agora já perceberam que erraram e não o voltarão a fazer, e tudo vai correr bem. É isso?
12 fevereiro 2009
Hoje ao fim da tarde
Quem puder estar, não perca:

Dia 12 Fevereiro Quinta-Feira pelas 18 horas no Centro Português de Fotografia Ex-cadeia e Tribunal da relação do Porto, inaugura a exposição "3 Formas de Ver" de Luís Ferreira Alves, Olívia Da Silva e Paulo Pimenta, no âmbito do cinquentenário do Hospital de S.João.
08 fevereiro 2009
05 fevereiro 2009
May Day - passar palavra
No dia 10 de Fevereiro não posso estar. Estou em Santiago de Compostela. Mas espero que sejam muitos. No dia 1 de Maio lá estarei.
MAYDAY 2009 – O LUGAR ONDE NOS ENCONTRAMOS
De há uns anos a esta parte, diversos países têm vindo a assinalar o dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador/a, alertando especificamente para a situação dos/as trabalhadores/as precários/as. Esta iniciativa é conhecida como MayDay* e decorreu pela primeira vez em Portugal, em Lisboa, em 2007.
A expressão do descontentamento do precariado faz-se na rua, com uma parada que agrega trabalhadores/as sujeitos/as às actuais expressões da desregulação laboral: falsos recibos verdes, contratos a prazo, intermitência no espectáculo, desemprego, desemprecariedade, trabalho temporário ou estágios sem remuneração.
Após duas edições bem sucedidas em Lisboa, gostaríamos de dar amplitude a este descontentamento no Porto, unindo vontades e vozes múltiplas. A iniciativa parte do FERVE, mas dirige-se a todos: associações, sindicatos, companhias, colectivos, movimentos e pessoas interessadas em promover a mudança.
Por isso, convidamos-te a participar na primeira Assembleia Pública de discussão desta iniciativa, a decorrer no dia 10 de Fevereiro, às 21h30, no MAUS HÁBITOS (Rua Passos Manuel, 178, 4º andar - Porto).
FERVE*MayDay é um termo utilizado nas comunicações radiofónicas, marítimas ou aeronáuticas que significa "urgência" ou "socorro" e que deriva do francês "m'aidez" (ajudem-me).
MayDay 2008: http://maydaylisboa.blogspot. com
Precários Inflexíveis: http://www. precariosinflexiveis.blogspot. com
03 fevereiro 2009
R
Ora, eu tenho um amigo especialista em espectáculos de natação sincronizada. Faz espectáculos como os que circulam pelo mundo todo e até tem uma rede de vendas de bilhetes que traz camionetas, de todo o país, cheias de gente para ver o espectáculo.
Se a Cidade lhe entregasse a Piscina Municipal é que era. Acabavam-se as horas mortas e animava-se o quarteirão todo.
É claro que os munícipes deixavam de poder ir nadar à piscina. Mas podiam sempre ir ver os espectáculos e, os mais sortudos, poderiam até treinar natação sincronizada alguns dias por ano. Outras modalidades é que não, claro! Nem ver, nem fazer. A piscina passava a ser um projecto com uma direcção; a natação sincronizada.
E quem não gostar que vá a um ginásio. A Cidade é que não pode andar a gastar dinheiro na Piscina Municipal só por causa do Desporto!
01 fevereiro 2009
E?...
O mais natural, dados outros estudos anteriores, é acreditar que uma minoria assiste a bastantes espectáculos e a maioria a nenhum. E portanto se pergunta, para que raio serve este amontoado de pseudo factos? E será que o INE não vai além disto, ou a imprensa não lê os documentos até ao fim?
Mas não acabam aqui os amontoados de factos; se juntarmos a esta notícia, e o que diz sobre a concentração de espectáculos em Lisboa, e uma outra notícia sobre as críticas do sector ao Ministro da Cultura, percebe-se porque razão o público ignorou completamente os alertas sobre as assimetrias regionais no investimento em criação, produção e programação artística?
Fico com a impressão de que a informação é substituída por amontoados de "factos", sem mais critério do que o espaço ou café do dia.