É o palco nobre da cidade. Normalmente o edifício histórico do centro da cidade ou a nova construção assinada por um arquitecto reconhecido. É um espaço de cultura, mas também um símbolo de poder.
Numa cidade democrática e plural o teatro municipal abre-se ao mundo e aos seus habitantes. O teatro municipal é o espaço em que a cidade se vê e vê o mundo. Porque quem habita a cidade produz e frui cultura.
O teatro municipal não substitui os espaços de produção e exibição local quotidiana. Não substitui associações recreativas e culturais, não substitui espaço alternativos, não substitui escolas, não substitui ruas e praças.
E o teatro municipal também não substitui as grandes instituições culturais de âmbito regional e internacional; não substitui os grandes palcos nacionais do teatro, da música ou da dança.
O teatro municipal é o especial palco de poder da cidade. O espaço nobre da cidade onde se cruza o criador local, o artista de renome internacional, e o aluno da escola de artes. Porque todos precisamos de um palco onde nos contaminamos de mundo, onde contaminamos o mundo.
O que o teatro municipal não é com certeza é um espaço onde os munícipes são chamados a fruir o que lhes é estranho. O espaço onde não há produção da cidade. O espaço não contaminado.
O teatro municipal é o espaço por excelência da dupla vivência cultural dos habitantes de uma cidade: enquanto público e enquanto fazedores. Na programação de um teatro municipal cabe o festival internacional de música, o espectáculo de teatro do criador local e a festa de fim de ano da escola de dança.
O teatro municipal – quando é realmente um teatro municipal – é uma das maiores forças democráticas da cidade. Porque nos seus camarins se cruzam todos, porque os seus palcos são de todos, porque nas suas plateias se misturam avós, amigos, fãs e críticos. O teatro municipal é um espaço de cruzamento; de vizinhos, de gerações, de bairros, de cidades, de nações, de culturas, de artes, de estéticas.
Mesmo na cidade com a mais perfeita rede de espaços locais para a produção e fruição cultural, o teatro municipal continua a ser essencial. Nenhuma cidade tem vida sem os encontros entre arte contemporânea, formação e arte comunitária que os teatros municipais proporcionam. Nenhuma cidade é democrática se não tiver um palco partilhado por criadores locais e internacionais, profissionais e amadores.
O Teatro Municipal é um palco plural, é um espaço de democracia.
Numa cidade democrática e plural o teatro municipal abre-se ao mundo e aos seus habitantes. O teatro municipal é o espaço em que a cidade se vê e vê o mundo. Porque quem habita a cidade produz e frui cultura.
O teatro municipal não substitui os espaços de produção e exibição local quotidiana. Não substitui associações recreativas e culturais, não substitui espaço alternativos, não substitui escolas, não substitui ruas e praças.
E o teatro municipal também não substitui as grandes instituições culturais de âmbito regional e internacional; não substitui os grandes palcos nacionais do teatro, da música ou da dança.
O teatro municipal é o especial palco de poder da cidade. O espaço nobre da cidade onde se cruza o criador local, o artista de renome internacional, e o aluno da escola de artes. Porque todos precisamos de um palco onde nos contaminamos de mundo, onde contaminamos o mundo.
O que o teatro municipal não é com certeza é um espaço onde os munícipes são chamados a fruir o que lhes é estranho. O espaço onde não há produção da cidade. O espaço não contaminado.
O teatro municipal é o espaço por excelência da dupla vivência cultural dos habitantes de uma cidade: enquanto público e enquanto fazedores. Na programação de um teatro municipal cabe o festival internacional de música, o espectáculo de teatro do criador local e a festa de fim de ano da escola de dança.
O teatro municipal – quando é realmente um teatro municipal – é uma das maiores forças democráticas da cidade. Porque nos seus camarins se cruzam todos, porque os seus palcos são de todos, porque nas suas plateias se misturam avós, amigos, fãs e críticos. O teatro municipal é um espaço de cruzamento; de vizinhos, de gerações, de bairros, de cidades, de nações, de culturas, de artes, de estéticas.
Mesmo na cidade com a mais perfeita rede de espaços locais para a produção e fruição cultural, o teatro municipal continua a ser essencial. Nenhuma cidade tem vida sem os encontros entre arte contemporânea, formação e arte comunitária que os teatros municipais proporcionam. Nenhuma cidade é democrática se não tiver um palco partilhado por criadores locais e internacionais, profissionais e amadores.
O Teatro Municipal é um palco plural, é um espaço de democracia.
Texto escrito para o portal do Bloco de Esquerda do Porto. Publicado aqui.
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