Não faço ideia de quantos espectáculos vi programados pela Isabel. Foram muitos, mesmo muitos. Teatro, dança, novo circo, quase sempre no Rivoli. Nos último anos,em frente ao Rivoli, com a programação do FIMP para a Praça D. João I.
Também não sei dizer quantas vezes se cruzou com o Visões Úteis. Foram muitas.
Lembro o início do Visões, altura em que o Rivoli estava em obras, e ela desenhava o que seria o teatro municipal na Rua Entreparedes, e nos emprestava o material armazenado para usarmos no Sá da Bandeira.
Ainda este ano, em conversa e entre risos, recordávamos as duas a altura em que o Visões Úteis estreou o (e no) Pequeno Auditório do Rivoli - novinho em folha, mas ainda sem os espelhos no tecto do átrio -, e eu lhe perguntei se as pegadas de pó marcadas no contraplacado do tecto eram do homem-aranha e ouvi a resposta "a menina é um bocadinho parvinha, não é?".
Em 2001, quando ficámos sem apoio do Ministério porque o nosso projecto era "megalómano", ela acreditou que o projecto tinha sentido e - através da Porto 2001 - fez parte da sua concretização.
E, ao longo de tempos muito diferentes, em que muitas vezes tivemos posições opostas, nunca deixámos de conversar. A Isabel não fechava portas a ninguém.
A última vez que estive com ela foi no debate do BE sobre Teatro Municipal. A próxima será em Setembro, a ver o FIMP que programou.
Também não sei dizer quantas vezes se cruzou com o Visões Úteis. Foram muitas.
Lembro o início do Visões, altura em que o Rivoli estava em obras, e ela desenhava o que seria o teatro municipal na Rua Entreparedes, e nos emprestava o material armazenado para usarmos no Sá da Bandeira.
Ainda este ano, em conversa e entre risos, recordávamos as duas a altura em que o Visões Úteis estreou o (e no) Pequeno Auditório do Rivoli - novinho em folha, mas ainda sem os espelhos no tecto do átrio -, e eu lhe perguntei se as pegadas de pó marcadas no contraplacado do tecto eram do homem-aranha e ouvi a resposta "a menina é um bocadinho parvinha, não é?".
Em 2001, quando ficámos sem apoio do Ministério porque o nosso projecto era "megalómano", ela acreditou que o projecto tinha sentido e - através da Porto 2001 - fez parte da sua concretização.
E, ao longo de tempos muito diferentes, em que muitas vezes tivemos posições opostas, nunca deixámos de conversar. A Isabel não fechava portas a ninguém.
A última vez que estive com ela foi no debate do BE sobre Teatro Municipal. A próxima será em Setembro, a ver o FIMP que programou.
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