O Ministro que diz que os agentes culturais devem saber explicar às empresas privadas que são importantes e que se pode fazer mais com menos devia talvez conhecer os investimentos do seu Ministério. E perceber que investe onde os privados investem, ou que os privados só investem onde ele investe e faz de conta que não. Se der muito trabalho consultar os dados no Ministério, pode sempre ler jornais:
Teatro Nacional de S. João não apresentou ainda próxima temporada por "insegurança orçamental"
"O TNSJ fez um esforço brutal no ano passado para se transformar em empresa - essas despesas não foram previstas por ninguém e correram totalmente às nossas custas. E depois o que se sacrifica é sempre a programação. A relação entre os custos directos de produção e os custos inertes da casa é insensata. Isto dá conta do efectivo desnorte gestorial do Estado", acusa Ricardo Pais, que não compreende que instituições com outros modelos de gestão "que nem sequer são controlados pelo Estado tenham orçamentos infinitamente superiores" ao do TNSJ (sim, estamos a falar da Fundação de Serralves e da Casa da Música).
Teatro Nacional de S. João não apresentou ainda próxima temporada por "insegurança orçamental"
"O TNSJ fez um esforço brutal no ano passado para se transformar em empresa - essas despesas não foram previstas por ninguém e correram totalmente às nossas custas. E depois o que se sacrifica é sempre a programação. A relação entre os custos directos de produção e os custos inertes da casa é insensata. Isto dá conta do efectivo desnorte gestorial do Estado", acusa Ricardo Pais, que não compreende que instituições com outros modelos de gestão "que nem sequer são controlados pelo Estado tenham orçamentos infinitamente superiores" ao do TNSJ (sim, estamos a falar da Fundação de Serralves e da Casa da Música).
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