25 janeiro 2008

e eu que até gosto do zig zag

O discurso político perde conteúdo a cada passo. Lembro-me de odiar ouvir as notas do professor marcelo, ainda na tsf, sempre atento à forma e nunca sequer pensando no conteúdo das acções políticas que pontuava. Depois tivemos o sempre presente ministro paulo portas a lançar palavras de confiança e conforto a torto e a direito sem que nunca tenha dito nada de confiança ou capaz de confortar alguém. As palavras vazias chegaram para ficar. Um destes dias num talkshow americano faziam a lista das didascálias ditas pelo bush júnior. E um dos nossos actuais ministros, numa noite de tragédia, disse querer dirigir uma palavra de agradecimento às forças de segurança. Mas não lhes agradeceu.

Hoje, ao fim da tarde, estava a ver os "bonecos" com a Raquel. Aqueles que nos dizem que são de confiança. A certa altura começa uma série nova (pelo menos para mim) sobre figuras históricas. As crianças puderam ver uma casa big brother em que Gandhi luta por fatias de pizza e líderes de todo o mundo fazem guerras de comida na cantina da ONU, uma cerimónia de óscares para filósofos com Kant a implicar com o vestido da companheira, e um grupo de apoio de mulheres famosas em que Martha Washington diz a Joana D'arc que foi casada com o pai do "nosso país". Pelo meio desfilaram nomes de conceitos e datas. Podemos por isso estar descansados.

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